A resposta a esta pergunta é sim. Todo ser humano pode ter qualidade de vida, porém diversos fatores a influência diretamente. Os mais relevantes dependem de cada indivíduo, da visão do ideal, da herança familiar e cultural, da fase da vida em que se encontra, da expectativa em relação ao futuro, das possibilidades, do ambiente, do entendimento que tem do mundo e da vida, dos relacionamentos. Com o aumento da expectativa de vida, acompanhado da diminuição das taxas de natalidade, a população de modo geral busca melhorar suas condições de saúde, visando viver mais e melhor. Para isso, todos procuram saber e entender o que é a tão falada “Qualidade de Vida” e de como atingir seu ápice.
Algumas pessoas entendem que para ter qualidade de vida, basta meramente possuir hábitos saudáveis de viver, enfocando aqui a ausência de doenças. Porém, deve-se esclarecer que este termo se constitui em um conceito mais abrangente e refere-se ao “cuidado” do ser humano com si mesmo, esta vinculada com a prática de exercícios físicos, aos anseios pessoais, bom relacionamento com a família e amigos, participação de atividades proporcionadas pela comunidade, bem-estar, ambiente, trabalho, espiritualidade, entre outros.
O exercício físico e demais atividades que mantenham o corpo em movimento, contribuem para melhorar, tanto no que diz respeito a condição física como psíquica. Pessoas que realizam atividades físicas, frequentemente, conseguem manter o controle sobre algumas doenças, como é o caso da hipertensão arterial sistêmica e do colesterol elevado, minimizando suas potenciais complicações. Além disso, pode aprimorar o funcionamento interno do organismo e das atividades motoras, pois promove o fortalecimento do sistema músculo-esquelético.
Qualidade de vida consiste em um conceito subjetivo, um elemento de prioridade no planejamento, na prática e na avaliação das políticas públicas de saúde. Compreende, também, a percepção da saúde e das dimensões sociais, psicológicas e físicas que o indivíduo tem de si mesmo.
Há uma relação inseparável entre condições de vida e de saúde, que vem sendo discutidas nos últimos anos, caracterizando-se como um conceito de “promoção da saúde” sua tática central. Fazem parte desse planejamento, o estilo de vida, os avanços da biologia humana, o ambiente físico e social, e os serviços de saúde, uma vez que as condições de habitação, trabalho, saneamento, educação, entre outros aspectos, interferem na qualidade de vida.
Modificar os hábitos de vida, evitando o consumo do cigarro e das bebidas alcoólicas, o sedentarismo e passar a realizar exercícios físicos regularmente, alimentar-se adequadamente, ter atividades de lazer, evitar preocupações e o estresse auxiliam na promoção da qualidade de vida.
Postado por: Andressa Caroline Luft Pilati e Juliane Elis Both
